Partilhar:O novo edifício apresenta excelentes condições
As obras do Centro Social dos Beneméritos da Póvoa de Rio de Moinhos estão praticamente concluídas e o espaço pronto para ser inaugurado, assim que estejam cumpridas as burocracias.
O edifício tem cerca de 1400 metros quadrados, muito amplo, e conta com 14 quartos, todos com área suficiente para serem duplos, embora a legislação exija uma percentagem de individuais. Todos têm casa de banho privativa, com ajudas técnicas, e saída directa para a rua.
A vice-presidente da instituição, Lucinda Martins, está satisfeita pelo finalizar dos trabalhos e mostra-se orgulhosa com o edifício conseguido, que será, provavelmente, o melhor dos existentes no concelho, pelo menos.
"Foi feito de raiz e implantado numa área muito grande; para além de todos os quartos terem acesso directo à rua, em todo o edifício se anda à volta, sem escadas ou outro tipo de obstáculos", explica.
"Tínhamos muito espaço e como tal tudo aqui é grande, até as contas", continua. Recorde-se que o local onde está implantado o futuro Lar da Póvoa de Rio de Moinhos, uma quinta e uma casa, foi doado pelo Padre Campos à freguesia, em 1943. Depois fez-se uma alteração à escritura e acabou por se formar esta associação, embora inicialmente a ideia fosse a constituição de uma fundação, o que acabou por não ser possível.
"Nós não estamos a ocupar tudo, porque é complicado fazer a manutenção de uma área tão extensa. Temos uma parte alugada, com uma renda simbólica, para que as pessoas lá tenham animais e o terreno se mantenha limpo", refere Lucinda Martins.
O investimento da obra em conclusão é de cerca de um milhão de euros, embora aqui se inclua algum do equipamento que já está no local.
O Centro Social dos Beneméritos da Póvoa de Rio de Moinhos vai contar com as três valências: Lar, Centro de Dia e Apoio Domiciliário. "Até aqui tínhamos Centro de Dia e Apoio Domiciliário que passarão para estas instalações e aquele edifício ficará fechado, para já", acrescenta.
O actual espaço ocupado pertence à associação, assim como os três terrenos que o circundam, onde se inclui, também a casa de habitação. Para além disso, o centro social possui, ainda um prédio na Baixa de Lisboa, que foi doado pelo benemérito António Jorge.
No entanto, a renda deste prédio tem servido para os investimentos aí feitos, uma vez que o edifício é da época Pombalina, exigindo obras anualmente. "Para já compensa ter o prédio. Há um senhor, sobrinho do benemérito, que nos tem ajudado a geri-lo", afirma a responsável.
Este prédio, para além de se sustentar a ele mesmo, tem servido para cobrir algum prejuízo do Centro de Dia. "Assim vamos equilibrando as contas", acrescenta.
Como acontece habitualmente, o finalizar dos trabalhos é o que mais custa. Há sempre pormenores que vão surgindo, mas Lucinda Martins frisa que têm honrado os compromissos, embora agora existam algumas dificuldades. "Temos tido o apoio da autarquia de Castelo Branco que muito nos tem valido, assim como de alguns particulares", reitera.
A actual direcção da associação ainda tem mais dois anos pela frente e a vice-presidente espera que, no final, não haja dividas. "Já temos escolhido e adjudicado o equipamento que falta, ficando tudo pronto logo no início do ano, assim esperamos", acrescenta.
As obrais incluem, também, a recuperação e arranjo do espaço exterior, tendo sido aproveitada uma pequena casinha e uma nora ali existentes, faltando apenas a colocação de uma pérgola.
Autor: Cristina Mota Saraiva
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