domingo, 21 de dezembro de 2008

Concentração de Motards (1 e 2 de Maio 2009)

O grupo de motards "Os Moleiros" organizam dia 1 e 2 de Maio de 2009  a I Concentração de Motards com:
- Sorteio de uma mota
- Campismo gratuito
- Lembranças
- Animação musical
- Jogos tradicionais

Território e administração

No século XII, a Póvoa de Rio de Moinhos ficou abrangida na doação feita aos Templários dos territórios entre o Zêzere, o Tejo e a fronteira, mas é no documento de 1214, de doação do domínio da Cardosa com sede na colina de Castelo Branco, que os “paredeneyros de rivolo demolinis” – no Ocreza, afluente do Tejo – constam explicitamente como marco limite deste senhorio e o concelho de S. Vicente. Afonso II encarregou então Menendo Aio de materializar com uma cruz de pedra erguida no local as fronteiras da jurisdição de cada um deles.

Por razões de operacionalidade, não tardou, ainda no século XIII, que “Rio de Moinhos” passasse para a administração da Ordem de Avis que explicitamente considerou o lugar foreiro seu e excluído da tutela de S. Vicente da Beira e de sujeição às condições estabelecidas na carta de foral dada à vila por D. Sancho I. No entanto, em 1300, a granja da Póvoa foi doada aos cavaleiros de Aviz e a freguesia tornou-se curato anexo à vigararia de S. Vicente, já comenda dos mesmos cavaleiros. Até final do Antigo Regime, assim fica a paróquia de S. Lourenço como pequeno concelho independente, um “concelho sobre si” e “sem termo”.

Com a crítica dos iluministas e a racionalidade administrativa introduzida pelo regime liberal esta autonomia vai perder-se. Sobreviveu à primeira investida de 1833, resistiu ainda à segunda, a de 1835, mas já não à terceira, a reforma político-administrativa de Passos Manuel após a Revolução de Setembro de 1836.

Dos cerca de 800 concelhos existentes, a reforma de Passos Manuel apenas reconheceu 350 dos de maior importância. Só da antiga comarca de Castelo Branco foram extintos 25, entre eles o da Póvoa, passando o agora denominado distrito de Castelo Branco a ser constituído apenas por 14 concelhos. Póvoa de Rio de Moinhos integrou-se no concelho de S. Vicente nele permanecendo até 1871.

Contudo, no final da década de 60 do século XIX, previa-se já a extinção da freguesia e a sua ligação à paróquia civil de Alcains e Caféde. No eclesiástico devia permanecer como paróquia independente. A Revolta da Janeirinha de 1868 atrasou o projecto mas, após curto compasso de espera, em 1871, consumou-se a integração.

A República manteve este quadro legal e classificou os concelhos segundo categorias. Castelo Branco era de 1ª ordem e a Póvoa uma das suas freguesias. O Estado Novo retocou o mapa das circunscrições administrativas (1953) e introduziu uma classificação para as freguesias, atribuindo à Póvoa a 2ª ordem no concelho rural de Castelo Branco, classificado de 1ª ordem. A Constituição de 1976 dignificou o poder local recusando distinções quantitativas ou qualitativas entre autarquias.

No início do século XXI, Póvoa de Rio de Moinhos quis exprimir e reforçar a especificidade da sua história adoptando símbolos heráldicos próprios.



Benedicta Maria Duque Vieira

Assalto à mão armada

Um homem, que se dedicava à compra de ferro-velho, foi vítima de um assalto à mão armada, terça-feira, dia 16 de Dezembro, na localidade de Póvoa de Rio de Moinhos, onde reside há algum tempo.

O idoso foi surpreendido pelos indivíduos que, encapuzados e armados, lhe retiraram alguns objectos de valor que trazia consigo. O homem não ofereceu resistência e os indivíduos, assim que lhe tiraram o que tinha de valor puseram-se em fuga, numa viatura que acabou por ser localizada, próximo de Castelo Branco, ao final da tarde desse mesmo dia.

A GNR foi chamada ao local, preservou o espaço onde a viatura foi encontrada e as investigações prosseguem agora sob a alçada da Polícia Judiciária.

Fonte: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=158&id=10722&idSeccao=1548&Action=noticia

Bloco de Esquerda de Castelo Branco

Bloco não janta fora da freguesia

O tradicional jantar de Natal que a Junta de Freguesia (de Castelo Branco) oferece a todos os membros do executivo e da Assembleia é sempre motivo de são convívio entre todos: deputados, funcionários, presidentes e até jornalistas.

Este ano o local escolhido foi a Herdade do Regato, em Póvoa de Rio de Moinhos. A situação causou algum mau estar junto do deputado do Bloco de Esquerda, Luís Barroso, que não participou na refeição por esta se realizar numa outra freguesia.


segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Vacina contra cancro do colo do útero

Centro de Saúde de Castelo Branco

INFORMAÇÃO


A todas as adolescentes que cumprem 13 anos em 2008 ou seja, nasceram entre 01/01/1995 e 31/12/1995:

O Centro de Saúde de Castelo Branco, tem disponível a Vacina do Cancro do Colo do Útero "GARDASIL" para todas as jovens (sexo feminino), devendo para tal dirigirem-se à Sala de Vacinas, das 9H00 às 17H15, ou no horário da sua Extensão de Saúde.
Agradecemos que sejam portadores do B.I. e se possível do Cartão de Utente.

A Direcção do Centro de Saúde

Fonte: Edital da Junta de Freguesia

domingo, 16 de novembro de 2008

António Barbosa

- António Barbosa nasceu em 1892, em Póvoa de Rio de Moinhos, filho de António Ramos e de Maria Cândida Barbosa.
- Licenciou-se em Matemática em 1922, na Universidade de Coimbra.
- Serviu no Exército, onde atingiu o posto de capitão. Durante a I Grande Guerra, fez parte de um corpo expedicionário na província de Angola, onde esteve de 1917 a 1919.
- Foi professor de Matemática nos Liceus de Eça de Queiroz (Póvoa do Varzim), em 1927, e Alexandre Herculano (Porto), a partir de 1928.
- Foi reitor do Liceu Alexandre Herculano (Porto), de 1933 a 1946.
- Faleceu em 1946, no Porto (?).

Publicou cerca de 20 artigos científicos em diversas revistas portuguesas. A sua principal obra, “Novos subsídios para a história da ciência náutica portuguesa da época dos descobrimentos”, foi publicada em 1938, no âmbito do I Congresso da História da Expansão Portuguesa no Mundo. Trata-se de um trabalho original, que constitui um valioso contributo para um melhor entendimento da ciência náutica da época. Infelizmente, e pelo facto de ter sido escrita em português e de defender teses que iam contra as opiniões dos especialistas desse tempo, não teve o realce e impacto que devia. Contudo a qualidade e importância do seu trabalho, continua a ser original ainda nos nossos dias.



António Barbosa (cerca do ano de 1938)


António Barbosa (cerca do ano de 1928)



Principal obra de António Barbosa (1948)

Fonte: Dr. Joaquim Alves Gaspar, ISEGI – Universidade Nova de Lisboa

domingo, 19 de outubro de 2008

Recolha de informação sobre António Barbosa

Procura-se informação sobre a figura histórica de António Barbosa (1892-1946), que nasceu na freguesia de Póvoa de Rio de Moinhos, filho de António Ramos e de Maria Cândida Barbosa. Trata-se de um matemático e historiador ilustre, autor de trabalhos de grande relevância sobre a ciência náutica portuguesa na época dos Descobrimentos, mas infelizmente pouco conhecido.

Agradece-se toda a informação que possam enviar sobre a sua vida pessoal, profissional ou sobre a sua descendência.



È referido em :
http://scientia.artenumerica.org/historiadores.html
http://www.instituto-camoes.pt/cvc/ciencia/e5.html

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Herdade do Regato em debate

Arquitectura da Beira Interior em debate

Catorze gabinetes participam, nos dias 17 e 18 de Outubro, nas segundas jornadas de Arquitectura da Beira Interior, uma organização da Delegação de Castelo Branco da Ordem dos Arquitectos.

Gonçalo Byrne Arquitectos, Atelier Promontório, MB Arquitectos, Atelier Grupo 57 são alguns dos participantes neste evento, que se destina a debater e divulgar a arquitectura produzida na região da Beira Interior no último ano. Durante dois dias, passam diversos projectos pelo Fundão: Polis XXI do Fundão, Centro de Interpretação da Arte Rupestre do Tejo, Fórum/Shopping da Guarda, Lagar em Idanha-a-Nova, Centro de Apoio a Idosos em Meda, Intervenção no Castelo de Marialva, Infantário da Associação Dr. Lopes Dias, Herdade do Regato em Póvoa de Rio de Moinhos, Casa Grande da Barroca, Requalificação da Envolvente à Porta Nova e Igreja de Santa Rita, na Sortelha, o Centro Interpretativo Judaico de Trancoso e a Requalificação do Castelo de Trancoso.

No Centro Cultural ‘A Moagem’, onde decorre o evento, estará patente uma exposição dos alunos do Curso de Arquitectura da Universidade da Beira Interior.

Fonte:http://www.ciberjunta.com/segundas_jornadas_arquitectura_beira_interior061008.html

domingo, 24 de agosto de 2008

Herdade do Regato

Um investimento de três milhões de euros na Póvoa de Rio de Moinhos

Herdade do Regato junta tradição e modernidade



Com capacidade para mil pessoas, a Herdade do Regato é o nome do novo Centro de Eventos e Banquetes. Póvoa de Rio de Moinhos acolhe este empreendimento de três milhões de euros, que conta também com restaurante e bar. Um sonho da Investel que agora se concretiza.





O velho lagar serviu de inspiração e a partir daí as ideias foram surgindo, para realizar o sonho de criar o Centro de Eventos e Banquetes, Herdade do Regato.



Propriedade da Investel, o centro nasce de uma quinta agrícola, com quase nove hectares, onde a base de tudo consistiu em aliar a tradição à modernidade e ao requinte. E o amplo salão assim o confirma, bem como o bar e o restaurante.



Póvoa de Rio de Moinhos é a freguesia do concelho de Castelo Branco que acolhe este empreendimento, situado mesmo no centro da localidade, mas que parece afastado de tudo. Preparada para fazer casamentos pelo civil, a Herdade do Regato tem amais ou menos mil metros a Capela de Nossa Senhora da Encarnação e a 800 metros a Igreja Matriz da aldeia, prontas para receber cerimónias religiosas.



Um investimento de três milhões de euros, sem qualquer tipo de apoio, é o sonho concretizado de dois irmãos que um dia decidiram partir para esta aventura, com a certeza de fazerem nascer um empreendimento diferente. E conseguiram. A quinta abandonada levou cerca de dois anos a recuperar e as obras das estruturas, aptas a receber as pessoas nas mais diferentes festas ou organizações que impliquem a presença de muita gente, demoraram cerca de um ano.



Hortense Martins, da Investel, garante que o espaço pode receber à volta de mil pessoas nos mais diversos acontecimentos. Casamentos, baptizados, reuniões, seminários, ou conferências… um sem fim de utilidades, num empreendimento que dá seguimento ao Best Western Hotel Rainha D. Amélia, propriedade da mesma empresa, que já existe há cerca de 16 anos.



O antigo lagar foi totalmente recuperado e funciona, também, como um pequeno museu. Ao lado o restaurante, que estará aberto permanentemente, assim como a esplanada logo à entrada.



E depois, o salão, que se divide em dois, quando for caso disso, e até o balcão que se separa, numa decoração sóbria, actual e esmerada, onde o preto predomina e o vermelho dá realce.



O preto da azeitona e os retoques do olival em fundo garantem uma “ode à produção do azeite e à memória das nossas gentes”, como destaca Hortense Martins.



E pelas paredes das estruturas, espalhadas lá estão as fotografias que recordam as diversas etapas da apanha da azeitona. Retratos de António Abrunhosa, dos anos 30, que colocam a história dentro da Herdade do Regato e mostram os tempos de antanho.



Regato, precisamente, porque ao longo de toda a propriedade corre um pequeno ribeiro, onde nunca falta a água. Garantia também dada pelos diversos poços espalhados pela quinta, de onde se destacam as duas noras, perfeitamente recuperadas, assim como mais ao fundo, a picota a apontar para o céu e pronta a ser utilizada.



O estacionamento não foi esquecido e está perfeitamente enquadrado entre o verde da relva e do prado. E com possibilidades de crescer, se for necessário.



Excelência e qualidade é o que promete a equipa da Herdade do Regato, onde a alimentação não vai esquecer a tradição. As provas de azeite, a ‘lagarada’ assim o prometem, entre muitos outros pratos com maior requinte, ou mais simples, com os petiscos a marcarem pontos.



E depois a envolvente, um ambiente calmo e relaxante, onde o som da água lembra frescura. E lá mais abaixo o prado, onde as ovelhas vão pastar.



Para todo este empreendimento, a Investel escolheu, também, gente da terra. O arquitecto foi Adelino Minhós e a decoração esteve a cargo da Detalhes & Design, tudo gente da terra.



Como os investidores que se abalançaram nesta obra porque acreditam na sua região e querem o melhor para ela. As provas estão bem à vista, na Herdade do Regato.



A ideia final é projectar o investimento a nível nacional.




Por:
Cristina Mota Saraiva

Fonte: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=140&id=8238&idSeccao=1341&Action=noticia





sábado, 19 de julho de 2008

Festas em louvor de Santa Águeda

Uma vez mais se cumpriu a tradição e, como tinha sido noticiado, tiveram lugar os festejos em honra de Santa Águeda, em Póvoa de Rio de Moinhos. A Festa correspondeu às expectativas, verificando-se uma grande afluência de pessoas ao local.
Sobre as actividades realizadas destaca-se o passeio pedestre que contou com 50 participantes e ainda o “Torneio da Derruba” que fez muito sucesso, junto dos homens e das mulheres que também participaram.
Relativamente ao sorteio das rifas os premiados foram: 1º lugar - David da Lousa, 2º lugar - Jane de Lisboa, 3º lugar – Francisco Pereira de Póvoa de Rio de Moinhos, 4º lugar – Dinis Castro de Póvoa de Rio de Moinhos.
As celebrações religiosas estiveram ao cargo do Pároco da Freguesia, Padre José Varão e do Padre Filipe. A celebração eucarística foi acompanhada por muitos participantes que se deslocaram ao local, e no final teve lugar a procissão acompanhada pela Banda Filarmónica Retaxense.
A Comissão de Festas agradece a todas as pessoas que contribuíram para se manter viva uma tradição de décadas que se repete na Freguesia.
Ana Sofia Pereira

http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=136&id=7734&idSeccao=1305&Action=noticia

sexta-feira, 27 de junho de 2008

Aos pescadores!!

Creio que às vezes se exagera um pouco no que toca à protecção ambiental, contudo devo dizer que os Pescadores de rio e albufeiras, são uns grandes contribuintes para que os ambientalistas reclamem com todo o direito à defesa e protecção do ambiente.

Acerca de três ou quatro anos os Escuteiros de Póvoa de Rio Moinhos, Alcains e Louriçal do Campo, retiraram das margens da Barragem de Santa Águeda/Marateca, cerca de três toneladas de lixo. Hoje verificamos que provavelmente já outras tantas se encontram nas suas margens.

Sou Pescador desportivo quase todas as épocas me desloco às Barragens de Idanha-a-Nova, Santa Águeda, Paracana, e Rios Tordo, Ponsul, Ocrêza, etc. É angustiante o lixo que os Pescadores deixam nas margens. Alguns até colocam o lixo em sacos que depois deixam pendurados nas árvores (carvalhas), o que origina que os pássaros ou outros animais os rompam e é pior a emenda que o soneto.

Faço aqui um apelo aos Pescadores tragam o lixo que fazem e as margens dos Rios e Albufeiras terão outro encanto.


Luis Cravo

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Exposição "Póvoa do Rio de Moinhos em Imagens"

Na Junta de Freguesia da Póvoa do Rio de Moinhos está patente um exposição de fotografia da autoria de alunos que frequentam o Agrupamento de Escolas de Alcains. A mostra intitula-se “Póvoa do Rio de Moinhos em Imagens” e foi inaugurada no dia 30 de Maio, pelas 17H30. Esta iniciativa está inserida no âmbito das provas de avaliação final dos alunos do Curso de Fotografia do Agrupamento de Escolas José Sanches
Fonte:
http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=130&id=6940&idSeccao=1236&Action=noticia

domingo, 20 de abril de 2008