segunda-feira, 19 de julho de 2010

Restaurantes aderentes à Semana do Cabrito

Por: Lídia Barata

São os seguintes os restaurantes aderentes à Semana do Cabrito organizada pela Acicb entre 28 de Junho e 4 de Julho, bem assim como as sugestões turísticas que se fazem para o mesmo período: 28 de Junho: Almoço – Restaurante “Praça Velha”. Sugestão turística: visita ao Museu Cargaleiro. Jantar – Restaurante “English Savoy”. Sugestão turística: Desfrute de um passeio de barco no Tejo durante a tarde. Dia 29 de Junho: Almoço – “Restaurante Srª de Mércules”. Sugestão turística: Conheça a Ermida da Nossa Senhora de Mércules. Jantar – Restaurante “Pinguim”. Sugestão turística: Capela do Espírito Santo. Dia 30 de Junho: Almoço – “ Hotel Rainha D. Amélia - Restaurante Varanda Real”. Sugestão turística: Visite o Museu Francisco Tavares Proença Júnior. Jantar – Restaurante “Encosta do Castelo”. Sugestão turística: Visite o Castelo da cidade. Dia 1 de Julho: Almoço – Restaurante “Telheiro”. Sugestão turística: Conheça o Jardim do Paço. Jantar – Restaurante “Palitão”. Sugestão turística: Sé Catedral da Castelo Branco. Dia 2 de Julho: Almoço – “Restaurante o Ferreiro”. Sugestão turística: Museu de Arte Sacra e a Igreja da Sr.ª da Graça. Jantar – “Restaurante “Subúrbio”. Sugestão turística: Zona de Lazer e respectiva lagoa. Dia 3 de Julho: Almoço – Restaurante “A Forja do Ferreiro”. Sugestão turística: Parque da Cidade. Jantar – Restaurante “A Muralha”. Sugestão turística: Conheça a Muralha de Castelo Branco. Dia 4 de Julho: Almoço – “Herdade do Regato” (Póvoa de Rio de Moinhos). Sugestão turística: Descubra a Barragem de Stª Águeda. Jantar – Restaurante “Domus”. Sugestão turística: Um passeio pelo Centro Cívico de Castelo Branco.

Fonte: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=237&id=21905&idSeccao=2594&Action=noticia

A última forneira

Póvoa de Rio de Moinhos, ao contrário da maioria das aldeias da região, não tinha forno comunitário. No entanto, havia vários fornos a que as mulheres recorriam para cozer o pão e fazer os bolos por alturas das festas, o da Casa Fonseca, o da Sr.ª D. Isabel e o do Sr. Francisco Vaz. O último destes fornos a funcionar para o “povo” situava-se na Rua do Forno e era propriedade da família Fonseca. As pessoas que o usavam pagavam a poia, este pagamento era feito em bolos ou pão. A última forneira, Vitória dos Ramos tratava do forno. O marido e a filha, Olívia, iam à lenha para o forno, que era essencialmente giestas e codeços, que arrancavam nos terrenos dos patrões.

Quando alguém queria cozer pão, dirigia-se a casa da forneira para buscar a massa levedada, porque na época não havia fermento. Então era ela que guardava numa tigela alguma massa levedada que era entregue à cliente, que antes de cozer o pão deixava novamente a tigela, ou malga (como se diz na Póvoa), com massa levedada para ser utilizada pela cliente seguinte.

Como era o único forno ao serviço da comunidade, no final da década de 60 princípios de 70, por altura das festas era preciso agendar o dia em que se cozia com alguma antecedência. Apesar da ti Vitória não saber ler conseguia conciliar as coisas para que ninguém ficasse prejudicado e toda a gente pudesse cozer. Por isso o forno começava a arder de manhã bem cedo e terminava pela noite dentro, iluminado por uma candeia de petróleo. Como havia muita gente a cozer ao mesmo tempo, porque o forno era grande, ela mandava colocar um pedaço de giesta ou codeço nas latas de uma das clientes, para depois de cozidos diferenciarem os bolos, o mesmo acontecendo no pão.

O forno era composto por duas divisões, uma com entrada para a rua do Forno, e que dava directamente para o forno, espaço grande, com bancadas grandes em pedra, onde se colocavam as latas com os doces, os tabuleiros de pão e onde se amassava. A outra, separada desta por uns degraus era onde se armazenava a lenha que os carros de bois descarregavam na rua da Fonte. A lenha muitas vezes chegava quase ao tecto que era bem alto, revelando o trabalho difícil da Olívia.

Apesar da ti Vitória ser apenas forneira, ensinava muitas vezes a fazer os bolos, porque a massa estava muito branda e precisava de farinha ou porque eram precisos mais ovos. Falava alto e gesticulava muito! Trabalhou até ao final da sua vida no forno, apesar da doença que a atormentava.

No final do dia, a ti Vitória dirigia-se a casa da Senhora (patroa) para lhe entregar as poias. Dividiam os produtos entre as duas, duas partes para a “Senhora” e uma para ela. Como recebiam muitos pães e bolos vendiam-nos depois a quem não cozia.

Com a emigração e as mudanças sociais novos fornos foram construídos na Póvoa. Hoje já não há a profissão de forneira. No entanto, são muitas as pessoas que cozem o pão e os bolos, nos seus próprios fornos, por isso na semana da Páscoa são várias as ruas onde cheira a bolos, uma tradição que ainda se mantém, na nossa terra.

O forno foi demolido e no seu lugar construiu-se uma habitação. Para a memória fica apenas o nome da rua, “Rua do Forno” e a lembrança dos mais velhos da Vitória dos Cotovios, a última forneira da Póvoa.

Lucinda Martins

Fonte:http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=237&id=21987&idSeccao=2597&Action=noticia

Bodas de oiro sacerdotais

No dia 27 de Junho a comunidade de Póvoa de Rio de Moinhos, celebrou em festa íntima os 50 anos, da vida sacerdotal, bodas de oiro, do seu pároco Pe. José Nunes Teresa Varão.

Digo íntima por ser da comunidade cristã e ter apenas o essencial: às 12 horas na igreja paroquial, artisticamente ornamentada, celebrou a Eucaristia com liturgia preparada: leitores, salmista, coro com músicas preparadas para toda a assembleia participar. Presidiu o pároco e concelebrou o Pe. Henrique da Cruz Monteiro, representando padres amigos que devido à hora, sendo domingo não puderam concelebrar.

No ofertório com o pão e o vinho, seguiram ofertas ao Pe. Varão, salientamos a oferta da comunidade da Póvoa e de Tinalhas e presente na representação de trinta pessoas, um computador portátil.

Após a Eucaristia bem vivida e sentida seguiu-se um almoço partilhado por uma centena de pessoas, no salão da Junta de Freguesia.

Ouvimos palavras de apreço e amizade pelo trabalho do Pe. Varão e foram ofertadas lembranças, salientamos o prato de faiança com o emblema da Póvoa, ofertada pela sra. Presidente da Junta de Freguesia e salientamos pelo seu significado uma grande lanterna. Às 16 horas foram cantados os parabéns ao homenageado e partido o bolo.

Assim assinalaram as Bodas Sacerdotais de Oiro, as comunidades da Póvoa – Tinalhas – Cafede

Fonte:http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=240&id=22356&idSeccao=2642&Action=noticia