"Póvoa de Rio de Moinhos - Ontem e Hoje, História e Memória" é o
título do livro coordenado por Benedicta Duque de Vieira, e que envolveu
um conjunto significativo de autores, os quais contribuíram com
artigos. Com edição da RVJ - Editores, esta obra é um excelente
documento sobre a história daquele território, que chegou a ser concelho
e que está a assinalar os 622 anos do seu foral.
O livro, editado com o apoio da Câmara de Castelo Branco que se
associou a um projeto iniciado em 2006, inclui artigos também publicados
no Semanário Reconquista. "Este é um excelente trabalho que fica para o
futuro da nossa terra", disse na apresentação da obra a presidente da
Freguesia, Lucinda Martins, a qual destacou o trabalho de "Benedicta
Duque Vieira, coordenadora do projeto e de José Leitão que tanto empenho
demonstrou, assim como de Cristina Mota Saraiva que foi o elo de
ligação entre a Junta de Freguesia e o Jornal Reconquista e que desde a
primeira hora se disponibilizou a ajudar".
Com mais de 500 páginas, o livro reúne textos e imagens, aos quais se
juntam anexos bastante interessantes. "Neste livro estão milhares de
horas de trabalho feito por especialistas, ou por pessoas que se
tornaram especialistas", disse Benedicta Duque de Vieira, destacando o
empenho de Vitor Carvalho.
A apresentação do livro decorreu no passado domingo, no auditório da
Casa da Cultura da Póvoa de Rio de Moinhos, o qual esteve repleto.
Benedicta Duque de Vieira anunciou que brevemente será feita uma nova
apresentação da obra, mas agora em Castelo Branco. A terminar, a
coordenadora do projeto, lembrou o facto da Pávoa ter sido concelho. "No
fundo concelho uma vez, na alma nunca deixámos de o ser".
O evento coincidiu com a terceira edição da Feira Medieval de Castelo
Branco. Um facto destacado pelo vice-presidente da Câmara, Arnaldo
Brás. Sobre esta obra, o autarca referiu ser "um trabalho
extraordinário, que valeu a pena. A Póvoa de Rio de Moinhos e Cafede é
hoje uma freguesia exemplar. Temos belíssimas freguesias porque também
temos belíssimas pessoas".
Arnaldo Brás sublinhou também o facto da apresentação ter decorrido
na Casa da Cultura, num imóvel recuperado pela autarquia, lembrando que
"a Câmara de Castelo Branco tem uma situação financeira estável e por
isso não regateia esforços em desenvolver o concelho, o que acontece
também na área cultural, tendo financiado dezenas de livros".
Fonte: http://www.reconquista.pt/pagina/edicao/317/9/noticia/33211
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