Completar 100 anos é um feito único, mas parece que já não é tão invulgar, como se testemunha nesta página. De qualquer forma, a ocasião merece festa de arromba. E foi o que se fez em Póvoa de Rio de Moinhos, em que o Lar da localidade, onde Isabel Folgado se encontra, foi o cenário para a comemoração que juntou familiares, amigos e a população.
A idosa não cabia em si de contente e para além de tocar adufe, ainda deu uns pezinhos de dança no salão, onde a animação se prolongou pela tarde.
Dois filhos (um deles já falecido), quatro netos, seis bisnetos e dois trinetos é a família de Isabel Folgado que tinha dez irmãos. Como conta ao Reconquista António Folgado Moreira, "os irmãos da minha mãe foram nascendo de dois em dois anos de forma que havia 20 anos de diferença entre ela, a mais velha, e a minha tia mais nova", afirma. Esta tia é da idade de António Folgado e a sua mãe deu de mamar aos dois.
"Naquele tempo tinha que se trabalhar e os meus avós iam para o campo, para ganhar o sustento. A minha mãe ficava comigo em casa e com a irmã. Quando chegava a hora de mamar, dava aos dois", conta.
O seu pai era lagareiro e lá em casa criavam o ‘porquito'. Recorda que a vida de seus pais foi dura, mas que a sua mãe, Isabel Folgado, nunca perdeu a alegria e não faltava a uma festa das redondezas.
Gostava de tocar adufe e por isso, em dia de festa o filho teve o cuidado de ir buscá-lo a casa. Isabel Folgado não se fez rogada e depressa pegou nele tocando e entoando umas modas. "Vinha às fogueira, por altura de S. João e fartava-se de tocar... era uma alegria", recorda o filho.
Isabel Folgado está já no Lar da Póvoa. Mas há pouco mais de um ano ainda tratava da vida. Depois uma queda marcou-a e a destreza ficou comprometida. Deixou a sua casa e foi para o lar e aí é a companhia bem-disposta de todos os outros.
Cantaram-se os parabéns, tocou-se a concertina e a festa durou. Isabel Folgado fica na história de Póvoa de Rio de Moinhos como a primeira da localidade a assinalar 100 anos, como garante os responsáveis do Lar, afirmando não haver quaisquer registos de alguém com esta idade.
A idosa não cabia em si de contente e para além de tocar adufe, ainda deu uns pezinhos de dança no salão, onde a animação se prolongou pela tarde.
Dois filhos (um deles já falecido), quatro netos, seis bisnetos e dois trinetos é a família de Isabel Folgado que tinha dez irmãos. Como conta ao Reconquista António Folgado Moreira, "os irmãos da minha mãe foram nascendo de dois em dois anos de forma que havia 20 anos de diferença entre ela, a mais velha, e a minha tia mais nova", afirma. Esta tia é da idade de António Folgado e a sua mãe deu de mamar aos dois.
"Naquele tempo tinha que se trabalhar e os meus avós iam para o campo, para ganhar o sustento. A minha mãe ficava comigo em casa e com a irmã. Quando chegava a hora de mamar, dava aos dois", conta.
O seu pai era lagareiro e lá em casa criavam o ‘porquito'. Recorda que a vida de seus pais foi dura, mas que a sua mãe, Isabel Folgado, nunca perdeu a alegria e não faltava a uma festa das redondezas.
Gostava de tocar adufe e por isso, em dia de festa o filho teve o cuidado de ir buscá-lo a casa. Isabel Folgado não se fez rogada e depressa pegou nele tocando e entoando umas modas. "Vinha às fogueira, por altura de S. João e fartava-se de tocar... era uma alegria", recorda o filho.
Isabel Folgado está já no Lar da Póvoa. Mas há pouco mais de um ano ainda tratava da vida. Depois uma queda marcou-a e a destreza ficou comprometida. Deixou a sua casa e foi para o lar e aí é a companhia bem-disposta de todos os outros.
Cantaram-se os parabéns, tocou-se a concertina e a festa durou. Isabel Folgado fica na história de Póvoa de Rio de Moinhos como a primeira da localidade a assinalar 100 anos, como garante os responsáveis do Lar, afirmando não haver quaisquer registos de alguém com esta idade.
Autor: Cristina Mota Saraiva
Fonte:
http://www.reconquista.pt/pagina/edicao-arquivo/222/4/noticia/23810
http://videos.sapo.pt/4vhZCIsOPYpY9a4mKOAN