sábado, 31 de janeiro de 2009

Larock e Sinclar em Alcains

Retirado do Jornal Reconquista:

Mega Festival em Abril

Yves Larock e Bob Sinclar vão mesmo actuar em Alcains em Abril deste ano, mais precisamente no dia 11. A organização do evento está em marcha.
Está confirmada a realização de um mega festival com a presença dos DJs mundialmente famosos Yves Larock e Bob Sinclar em Alcains por alturas da Páscoa deste ano. De acordo com o que Reconquista acaba de apurar, a realização deste evento naquela vila será dedicada à juventude desta região, mas certamente atrairá gente de todo o país, dado o interesse que suscitam as festas onde estes dois famosos artistas participam.

Hugo Tabaco, o promotor desta iniciativa, confirmou isso mesmo ao Reconquista no decorrer desta semana, dando assim conta da chegada a bom porto nas reuniões que foram levadas a efeito para este fim com a Câmara de Castelo Branco e com o Clube Desportivo de Alcains. Os contactos mantidos com ambas as figuras de renome internacional e respectivos agentes e representantes já decorriam há algum tempo e fizeram-no acreditar nesta possibilidade. “Para a vila de Alcains será excelente conseguir levar por diante esta iniciativa, na medida em que vão ser certamente os dias mais animados do ano, tanto a nível de juventude como certamente do comércio local”, refere.

Confirmadas estão também a data da realização e o local, dia 11 de Abril no Estádio Trigueiros de Aragão. “Trata-se de facto de uma festa de estrondo, com o melhor que há actualmente a este nível na actualidade internacional”, confere Hugo Tabaco, que quer também inserir nesta iniciativa uma componente de ajuda ao clube local. Pelo que a direcção do CDA está ao lado deste evento desde a primeira hora.

“Já abordámos o assunto em reunião de Direcção e fomos unânimes em considerar como excelente a iniciativa, na medida em que vai trazer alguns proveitos para o clube e se insere perfeitamente no nosso perfil de entidade dedicada ao desporto, à cultura e ao recreio”, referiu Bruno Pereira, presidente do clube.

Reconquista sabe também que a apresentação pública oficial deste mega festival deverá ser agendada para dentro de algumas semanas, numa data mais próxima à sua realização, estando prevista a realização de uma conferência de imprensa com o promotor, Hugo Tabaco, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Joaquim Morão, e o presidente do CDA, Bruno Pereira.

Por: José Júlio Cruz


Fonte: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=163&id=11387&idSeccao=1609&Action=noticia

Alcains na rota de DJs mundiais

Mega festival em preparação 

Hugo Tabaco (ao centro) com os dois DJ´s
Hugo Tabaco (ao centro) com os dois DJ´s

Yves Larock e Bob Sinclar estão em vias de actuar em Alcains em Abril deste ano. A organização do evento está a ser levada por diante com entusiasmo.

Os DJs mundialmente famosos Yves Larock e Bob Sinclar podem vir a actuar em Alcains por alturas da Páscoa deste ano. De acordo com o que Reconquista acaba de apurar, em preparação está a realização de um mega festival naquela vila dedicado à juventude desta região, mas que a realizar-se atrairá gente de todo o país, dado o interesse que suscitam as festas onde estes dois famosos artistas participam.

A ideia surgiu por parte do alcainense Hugo Tabaco, actualmente promotor da estilista Fátima Lopes, e que durante os últimos anos tem sido o relações públicas da discoteca Kadoc, no Algarve. Os contactos mantidos com ambas as figuras de renome internacional e respectivos agentes e representantes fizeram-no acreditar nesta possibilidade e colocou mãos à obra. “Para a vila de Alcains seria excelente conseguir levar por diante esta iniciativa, na medida em que seriam certamente os dias mais animados do ano, tanto a nível de juventude como certamente do comércio local”, refere.

Para já, 11 e 12 de Abril são as datas que estão em cima da mesa para esta realização. “Trata-se de facto de uma festa de estrondo, com o melhor que há actualmente a este nível na actualidade internacional”, adianta Hugo Tabaco, que quer também inserir nesta iniciativa uma componente de ajuda ao clube local. A direcção do CDA já foi contactada e anuiu juntar-se ao evento com entusiasmo. O palco do mesmo será o Estádio Trigueiros de Aragão e uma parte da receita, ainda não especificada, seguirá para os cofres do clube.

De momento, Reconquista sabe que decorrem contactos a nível local para que a logística deste festival esteja à altura do acontecimento. Uma reunião com a Câmara Municipal de Castelo Branco deve acontecer dentro em breve, até porque a ideia da organização é conseguir reunir nessa altura do ano em Alcains para cima de dez mil pessoas. “Temos de articular muito bem o nosso trabalho com as autarquias porque queremos que toda a gente seja protagonista nesta festa, sobretudo a juventude a quem ela é claramente dedicada”, frisa Hugo Tabaco.

Também Bruno Pereira, presidente do CDA, está ao lado desta iniciativa. “Já abordámos o assunto em reunião de Direcção e fomos unânimes em considerar como excelente esta iniciativa, na medida em que ela poderá trazer alguns proveitos para o clube e se insere perfeitamente no nosso perfil de entidade dedicada ao desporto, à cultura e ao recreio”. Por outro lado, como acrescenta, “é também um evento que trará muita animação à vila e isso é essencial”. Sobre a logística organizativa, está convencido de que ela chegará a bom porto.

Por parte da Câmara de Castelo Branco o momento é de expectativa face a esta possibilidade. “Vemos com bons olhos esta ideia e guardamos com muito interesse conhecer a fundo este projecto para, depois, logicamente, nos podermos pronunciar com mais detalhe sobre o mesmo”, revelou ao Reconquista uma fonte da autarquia.


Por:
José Júlio Cruz

Fonte: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=161&id=11083&idSeccao=1585&Action=noticia

Natal atrasado…mas muito animado

Jantar juntou 35 jornalistas do distrito de Castelo Branco 

O grupo primou pela boa disposição
O grupo primou pela boa disposição

Cerca de 35 jornalistas de todo o distrito reuniram-se sexta-feira, dia 9 de Janeiro, na Herdade do Regato, na Póvoa de Rio de Moinhos, no concelho de Castelo Branco, para comemorar (apesar do mês já ir a meio) o seu Jantar de Natal.

Diversos afazeres profissionais levam a que, tradicionalmente, o Natal entre os profissionais da classe se comemore um pouco mais tarde que o dos demais, mas como diz o velho ditado: “Natal é quando um homem quiser”, por isso os jornalistas comemoram juntos, esta quadra festiva, quando a agenda permite.

Nada faltou a esta festa, desde as iguarias com que todos se deliciaram, à tradicional troca de prendas e houve até mesmo lugar a uma actuação especial das “Iceberg em Chamas”, que animaram o jantar, contagiando todos os presentes com as suas músicas, mais concretamente com o tema que foi criado especialmente para este encontro e o “remember” do seu primeiro êxito. Mas, além destes, conseguiram fazer despertar novos talentos e as revelações foram, no mínimo, surpreendentes.

Lamentavelmente o frio que se fez sentir, acompanhado de alguma queda de neve, “congelou” a possibilidade de lançarem neste jantar o seu primeiro trabalho discográfico, ficando a promessa de que, no próximo Natal (seja ele quando for), o primeiro CD e todo o “merchandising” inerente vão estar disponíveis para todos.


Fonte: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=162&id=11250&idSeccao=1597&Action=noticia

Carta de Privilégios de D.João I

Já em artigos anteriores referimos documentos relativos às povoações da Póvoa de Rio de Moinhos e Ceia. Entre eles, a Carta de Aforamento de D.Fernando Rodrigues Monteiro, Mestre da Ordem de Avis, com data de 1236 e, mais tarde a Carta de Aforamento de D.João Peres, também mestre daquela Ordem, datada de 1291. Estes documentos tinham como objectivo a fixação das populações e, por isso, são muitas vezes chamadas Cartas de Povoamento.

A carta de final do século XIII, outorgada por D. João Peres, compreendia o conjunto dos direitos, encargos e obrigações dos 35 núcleos familiares de povoadores. Cada “casal” entregaria à ordem o dízimo do pão, do vinho, do linho, dos legumes ou de quaisquer outros frutos, além de seus capões com 10 ovos, seus almudes de trigo e seus alqueires de cevada. Fixava ainda o imposto a pagar pelos que tivessem ou construissem algum moinho ou azenha e, sob pena de expropriação, proibia a alienação de qualquer casal se fosse em proveito de um clérigo, cavaleiro, judeu ou de outra ordem religioso-militar. Determinava também que as autoridades civis e judiciárias, que eram sempre homens bons de Rio de Moinhos, prestassem juramento anualmente, pelo S. João, nas mãos do comendador ou senhor de S. Vicente da Beira.

Hoje gostaríamos de fazer uma referência à Carta de Privilégios de D.João I aos moradores das aldeias de Póvoa de Rio de Moinhos e Ceia com data de 1389. Uma Carta de Privilégios é um documento que, como a própria palavra diz, contém alguns privilégios que se aplicam em determinado local e às populações que nele habitam, contendo, em princípio, condições mais favoráveis que a lei vigente no território.

Entre a fase de povoamento já referida e o ano de 1389, o Reino tinha sido atingido por diversas crises que afectaram fortemente as populações, devido à carestia e escassez de pão. Esta situação foi ainda agravada com epidemias que eram frequentes na Idade Média. A acrescentar às locais veio, importada do oriente, a Peste Negra, assim chamada por o corpo apresentar grandes manchas escuras e febre alta, que muitas vezes levavam à morte. Terá devastado, em 1349, pelo menos um terço das populações.

D. João I começa por referir que D.Frei Fernando Rodrigues de Sequeira, Mestre da Cavalaria da Ordem de Avis, lhe dissera que a dita ordem tinha no termo de S.Vicente da Beira duas aldeias, que se chamavam Póvoa de Rio de Moinhos e Ceia, e que aí tinha também outras herdades suas. Acrescenta que o mesmo lhe pede um conjunto de privilégios para que as terras não se despovoassem.

O documento é dirigido a todos os corregedores, meirinhos, juízes e justiças do Reino. No final diz o seguinte: “E nós, vendo o que nos pedia e querendo fazer-lhe graça e mercê, temos por bem e mandamos que os caseiros e lavradores que morarem e lavrarem as herdades próprias da dita Ordem e outras, não sejam escusados de pagarem em peitas, fintas e talhas que pelos Concelhos sejam lançadas, e nem de servirem nos encargos dos Concelhos. Porém, nós mandamos que os não obrigueis nem mandeis obrigar por qualquer modo que seja e também vos mandamos que não lhes tomeis pão, nem vinho, nem gados, nem bestas, nem outra nenhuma cousa contra sua vontade, nem lhes consintais tomar também seus mancebos e servidores para nenhuns encargos nem servidão porque este privilégio é para que tal não façais ”.

Ficavam assim os habitantes destas duas aldeias mais favorecidos que os que estavam continuamente sujeitos aos impostos lançados pelos concelhos ou por senhores nobres ou eclesiásticos.

José Antunes Leitão

Privilégios da Póvoa de Rio de Moinhos, Chancelaria de D.João I, livro 2, fl 38


Fonte: http://www.reconquista.pt/noticia.asp?idEdicao=164&id=11532&idSeccao=1625&Action=noticia